Nossos concorrentes temem o Brasil como produtor de alimentos e tentam nos desqualificar, diz deputado
O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Alceu Moreira (MDB/RS), defendeu esforços para qualificar a imagem do Brasil na produção de alimentos durante o Fórum Internacional Inovação para Sustentabilidade na Agricultura.
“Estamos em uma disputa de mercado, que é legítima. Os nossos concorrentes temem o Brasil como produtor de alimentos e tentam nos desqualificar frente à opinião pública. Por isso, temos de ser estratégicos, eficientes e nos comunicarmos de forma adequada com os diversos públicos”, frisou.
Segundo ele, o Brasil exporta para 168 países e todos exigem teste de toxicologia. O Codex, comissão da ONU criada em 1963 sobre regulação de alimentos, faz exame em todos esses produtos.
E aqui os brasileiros dizem que nós estamos fazendo agro com veneno, que nós estamos envenenando as pessoas. Não pode ter uma tolice maior do que essa”, criticou.
A fim de combater as fake news, tão perversas, o deputado Alceu Moreira explicou que um grupo está tratando de construir uma política de comunicação e imagem específica para cada parte do mundo.
“Nossas embaixadas estarão preparadas para fazer o debate sobre a verdade do Brasil. A sustentabilidade é a plataforma eixo para que essa narrativa lógica de melhoramento da nossa imagem seja estabelecida”, contou o parlamentar.
Sobre a origem das fakes, o presidente da FPA contou que a população urbana é de 86% e a rural é de 14% e, nesse quadro, qualquer coisa dita gera impacto, ou seja, a população acredita.
“Eu dizer que não há veneno na comida das pessoas, eu estou fazendo uma argumentação, eu preciso provar várias vezes. Já alguém dizer isso numa rede social, a pessoa urbana tem tendência a acreditar nisso”, disse.
Projeto de Lei 6299/02
Criado em 2002, o projeto de Lei 6299 moderniza as normas da lei 7802/89, relativas especialmente ao registro de pesticidas.
A proposta do projeto, já aprovado na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, é mais moderno, pois traz o ambiente regulatório para uma posição mais atualizada quando comparado aos países que possuem a agricultura como atividade essencial, sem perder o rigor científico e mantendo os níveis elevados de segurança para a saúde humana e meio ambiente.
Ela também considera a análise do risco, relativa à saúde humana e ao meio ambiente, na aplicação dos produtos no campo.
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