Brasil tem que controlar pragas para produzir em qualidade e quantidade
Diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados, a Abrafrutas, Eduardo Brandão participou da Comissão Geral da Câmara dos Deputados, que discutiu o Projeto de Lei 6299/02, que estabelece novas regras para aplicação e análise dos agrotóxicos e conversou com a equipe do Agrosaber sobre o tema.
De acordo com Brandão, é preciso deixar claro que os agroquímicos representam um investimento muito grande em uma produção, acima de 30%.
“Assim fica claro que o produtor não usa agroquímico porque quer, para envenenar. Não é assim. Nosso país é tropical e temos que controlar as pragas para oferecer alimento com qualidade e em quantidade na mesa do consumidor”, disse.
Ainda segundo ele, quando se fala em frutas e derivados vale destacar que a maioria do que é consumido vai do pomar direto para a mesa do consumidor, por isso quando existe algum resíduo de agrotóxico o setor é o primeiro a ser impactado.
Eduardo Brandão explicou que o setor carece de agroquímicos específicos para frutas e hortaliças, diferente do que ocorre hoje.
“Para as pequenas agriculturas, as minor crops, que não tem tanta importância para as empresas que tem o poder de fazer o registro, a gente consegue colocar alguns gatilhos e observações no projeto de lei. Assim, frutas e hortaliças terão uma farmácia rural mais adequada para facilitar o manejo dessas culturas”, detalhou ele.
Projeto de Lei
A nova lei dos agrotóxicos está na Câmara dos Deputados e para que você consiga compreender tudo o que envolve a aprovação do Projeto de Lei 6299/02 preparamos este artigo, onde poderá conhecer os detalhes. Clique aqui.
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