Agro cresce 4,6% no PIB e tem saldo positivo de 62,6 mil empregos
Num dos períodos mais difíceis para economia do País, o campo continua a gerar mais riqueza. Confira!
Enquanto o PIB brasileiro caminha para a queda histórica de 5,62%, o agro cresce e continua a segurar as pontas como pode. A pesquisa mais recente sobre a evolução na economia do campo diz que o setor acumula uma alta de 4,62%, de janeiro a maio deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado.
O estudo econômico do agro é do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), de Piracicaba (SP) e ligado à Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq/USP). A pesquisa é feita em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Entre os ramos do agronegócio, a pecuária, que envolve as atividades de criações de bovinos, aves e suínos, foi a que mais acumulou alta até agora. O crescimento de janeiro a maio é de 9%. A agricultura registrou um crescimento acumulado de 2,51% em 2020.
Empregos
O agro cresce na setor de empregos também. No acumulado de janeiro a junho, o saldo foi de 62,6 mil postos de trabalho no setor agropecuário. Esse resultado leva em conta 437.999 admissões contra desligamentos de 375.366, no primeiro semestre do ano.
O setor agropecuário envolve agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério da Economia.
O agro e o setor de construção foram os únicos, na avaliação do Caged, que tiveram saldos positivos. Os demais setores da economia, serviços, comércio e indústria em geral, tiveram resultados negativos para o emprego.
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