A desinformação invadiu o Sítio do Pica-Pau Amarelo
A batalha da desinformação ganhou um novo capítulo neste final de semana. No programa de sábado, o humorístico Zorra Total, da TV Globo, exibiu uma paródia utilizando um clássico da literatura brasileira com o nome “Sítio do Pica-Pau Com Sequela”.
Com o único objetivo de espalhar fake news por aí, eles chamaram Dona Benta de matusquela, Emilia de banguela e transformam o Saci Pererê num mutante de três pernas por causa de agrotóxicos. A mentira é uma só mas os questionamentos são muitos.
Baseados em quais estudos científicos produziram essa sátira?
Foram quantos anos de pesquisa?
Qual o método adotado?
Esses dados são conclusivos?
A verdade que não querem que você saiba
Pegando como exemplo o glifosato, o herbicida mais utilizado no país, apresentamos os dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em sua recente reavaliação toxicológica sobre o produto.
A substância “não apresenta características mutagênicas e carcinogênicas”, ou seja, não causa câncer, e “não é um desregulador endócrino”, isto é, não interfere na produção de hormônios.
Os dados, conclusivos, foram obtidos por meio de estudos científicos, relatórios de organismos internacionais, dados oficiais de monitoramento em água e de intoxicações e estudos das empresas que registraram a substância.
Já nos Estados Unidos, a EPA (agência de proteção ambiental americana) afirma que o glifosato é seguro quando usado corretamente. A Comissão Europeia também autorizou o uso da substância no continente até 2022, quando voltará a fazer uma avaliação. Sendo assim, a avaliação da Anvisa está em acordo com as agências americana e europeia.
Mais informações aqui: G1 Glifosato
Liberação
A verdade é que dos 290 registros liberados pelo Governo Federal, apenas 7 moléculas são novas, ou seja, 283 rótulos são apenas genéricos, tal qual os remédios tão populares entre os brasileiros.
Não acredite em musiquinha, não acredite em animação coloridinha e não caia em fake news!
A Pior Praga é a desinformação!
Confira algumas entidades que já se posicionaram sobre o tema
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