Elas podem ser ainda em menor número, mas se é para estar no campo é para conduzir a atividade rural, segundo pesquisa

O agro brasileiro reúne 15,1 milhões de pessoas. São 10,7 milhões de homens (71,0%) e 4,4 milhões de mulheres (29,0%). Os dados são do Censo Agropecuário 2017, do IBGE. Apesar de a força feminina ainda representar a minoria, se é para estar na roça, que a mulher esteja para comandar os negócios, segundo uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Ipeso.

Um total de 862 mulheres ligadas ao agro brasileiro foram entrevistadas de junho a julho de 2017. A pesquisa revelou que:

👩‍💻 59,2% são proprietárias ou sócias;
💸 56,2% se preocupam mais com estabilidade financeira;
🏙 54,4% moram na cidade;
👩‍🌾 50,5% não exercem outras funções profissionais;
🏡 42,7% dividem as tarefas domésticas;
😍 e 36,2% trabalham na área porque gostam.

Pelo IBGE, as mulheres estão no comando de 946.075 propriedades rurais (18,7%). Já os homens controlam 4.110.450 (81,3%). A pesquisa contabilizou 5.056.525 estabelecimentos rurais.

Empoderamento feminino no campo

Já no mercado de trabalho do campo, de 2018 para 2019, foram as mulheres que mais se destacaram, segundo a pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), de Piracicaba (SP). O total de mulheres cresceu 2,02%, com adicional de 114 mil trabalhando nos diversos segmentos do agronegócio. Enquanto o número de homens atuando no setor ficou praticamente estável (+0,25%).

Qual a atividade mais feminina?

O Censo Agropecuário trouxe algumas curiosidades sobre as pessoas ocupadas no campo. Uma delas é a área que, proporcionalmente, tem mais mulheres. Sabe qual é? É a pesca. A atividade é a que mais revela a presença feminina no agro brasileiro. De 27.879 pessoas ocupadas, 10.459 são mulheres (37,5%). Em seguida vem a produção florestal (florestas nativas) com 35,7% de mulheres; a atividade de horticultura tem 31,2%; a pecuária conta com um porcentual de 29,6%.

Confira abaixo o quadro detalhado baseado nas informações do IBGE.

As mulheres do agro brasileiro são feras e merecem respeito. E aí, gostou dessa história? Compartilhe-a em suas redes sociais. Siga também o AgroSaber nas redes sociais! (os links estão logo aí abaixo).