Agentes biológicos e agrotóxicos não são oponentes, diz professor

Agentes biológicos e agrotóxicos não são oponentes, diz professor

Melhorar o recebimento da tecnologia dos produtos químicos e ao mesmo tempo investir em agricultura biológica. Dessa forma é possível aprovar o Projeto de Lei 6299/02, que estabelece novas regras para aplicação e análise dos agrotóxicos. A constatação é do professor da FGV e engenheiro agrônomo, Xico Graziano.

Segundo ele, é possível ir além ao pensar em uma mudança de químicos para biológicos.

“Como a gente faz essa transição de uma agricultura baseada em insumos químicos de todos os tipos para eventualmente uma agricultura que no futuro só venha a usar produto biológico? Muitos aqui gostariam”, contou.

Segundo Graziano, o agricultor não usa pesticida porque gosta, mas usa porque precisa.

“E se porventura ele não precisar usar um dia, ótimo. Realmente vamos promover essa transição. É possível fazer as duas coisas. Modernizar a legislação para utilizar produtos mais avançados”, afirmou.

Graziano concluiu explicando que o mundo todo está na frente e que o Brasil está atrasado.

“Esse sistema retrógrado, caduco, precisa ser modernizado para que novos ingredientes ativos sejam liberados e utilizados pelos agricultores e ao mesmo tempo promover os agentes biológicos”, disse. “Essas duas agendas não se opõem!”.

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