Agro brasileiro é um dos setores com menor queda no transporte de cargas no País

Agro brasileiro é um dos setores com menor queda no transporte de cargas no País

Queda no transporte de cargas do agro é de 11,5% segundo pesquisa da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística

O Departamento de Custos Operacionais (Decope) da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) (https://www.portalntc.org.br/publicacoes/blog/noticias/rodoviario/impacto-do-coronavirus-no-transporte-de-cargas-chega-a-26-segundo-dados-do-decope) está monitorando diariamente o impacto do volume de cargas desde o início da pandemia da Covid-19 no Brasil. Pela mais recente pesquisa, o agro brasileiro está entre os setores com as menores quedas no transporte de cargas. (http://www.webntc.org.br/arquivos/tecnico/PREVIA-PESQUISA-IMPACTO-VOLUME-CARGA-24-03-2020.pdf)

A pesquisa, realizada entre os dias 23 e 24 de março, com empresas de transporte de todo o Brasil avaliou os transportes de cargas fracionadas e de lotação (volumes pesados). A variação da demanda de lotação por tipo de carga caiu 11,5% no agro. O setor fica atrás, respectivamente, da indústria farmacêutica, que ficou praticamente estável (+0,84%) e da indústria química e agroquímica (-7,96%). O pior resultado foi o da indústria de embalagens, registrando uma queda de 55,36%. A média geral de todos os setores apontou uma baixa de 26,14%.

“Os dados são preocupantes, mas dentro do esperado”, diz Francisco Pelucio, presidente da NTC&Logística. “Tendo em vista que, após o decreto de vários governadores para o fechamento do comércio em geral e das empresas, era bem provável que chegasse perto desse número”.

A pesquisa

Diante das medidas de restrição que impactaram o consumo geral da população com o fechamento de serviços não essenciais, o transporte de cargas vem sofrendo as consequências, segundo os dados colhidos pelo Decope, o departamento irá acompanhar as empresas até o fim da crise, divulgando os resultados semanalmente através da pesquisa.

“Precisamos ficar atentos às medidas restritivas orientadas pelas autoridades públicas e pelos órgãos de saúde a população, para que possamos retornar às nossas atividades que dependem do não agravamento da pandemia”, diz Pelucio.

A atividade transportadora corresponde a cerca de 65% de tudo o que circula no país e tem influência no abastecimento de cidades e na circulação de tudo o que é produzido. Crédito: Com informações de Ascom/NTC&Logística