Agro brasileiro tem mais 100 novos mercados exportadores

Agro brasileiro tem mais 100 novos mercados exportadores

O esforço para abertura de mercados para os produtos agrícolas brasileiros foi iniciado em 2019 com a meta de diversificar a pauta exportadora do campo

Quando um país exporta, a economia se fortalece. Numa época tão conturbada pela pandemia do novo coronavírus, quando o mundo vive a pior crise econômica, o fato de a compra e venda de mercadorias permanecer aquecida é um ótimo sinal. Para o Brasil significa dinheiro novo em circulação e mais poder econômico. E advinha qual setor que está promovendo a maior recuperação econômica do País? É o agro brasileiro.

Recentemente, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou a notícia da abertura de 100 novos mercados para o comércio de produtos agrícolas brasileiros. Isso significa uma nova centena de produtos do campo que passam a ser vendidos internacionalmente. A conquista mais recente é a exportação de suínos para reprodução para a Colômbia.

“Isso significa novas oportunidades para os produtores brasileiros que vêm trabalhando com afinco e demostrando muita resiliência, mesmo passando por uma pandemia”, diz a ministra da Agricultura, Tereza Cristina. “Acredito muito na competência e competitividade dos nossos produtores e essas aberturas refletem a intenção do Mapa em diversificar cada vez mais nossa pauta de exportação.”

O número leva em conta os mercados abertos entre 2019 e 2020 (até o final de outubro). Em 2019, foram 34 novos mercados para o agro e, este ano, mais 66.

Vídeo elaborado pelo Mapa apresenta a conquista de 100 novos mercados para o agro

Novidades no comércio

Entre as aberturas de produtos não tradicionais estão castanha de baru para a Coreia do Sul, mudas de coco para a Guiana, castanha do Brasil para Arábia Saudita, milho de pipoca para Colômbia, gergelim para Índia, mudas de eucalipto para Colômbia, ovos com casca para Singapura e abacate para Argentina.

Além disso, foram abertos mercados para produtos de alto valor agregado, como material genético avícola para os Emirados Árabes Unidos e Marrocos e embriões equinos para os Estados Unidos.

A nova clientela do agro

Dos 100 novos mercados, 45 são na América (Argentina, Colômbia, Peru, Estados Unidos, México, Canadá, Guiana, Equador, Venezuela, Guatemala e Bolívia); 40 na Ásia (Arábia Saudita, China, Cazaquistão, Coreia do Sul, Emirados Árabes, Índia, Japão, Malásia, Indonésia, Taiwan, Irã, Tailândia, Mianmar, Singapura e Qatar); 14 na África (Egito, Marrocos e Zâmbia) e um na Oceania (Austrália), conforme dados da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

Os mercados que o Brasil conquistou estão em 30 países. Isso porque alguns deles passaram a importar mais de um produto agrícola do Brasil. Cada novo mercado corresponde a exportação de um produto. Nesse sentido, houve uma ampliação significativa com os vizinhos sul-americanos, com a abertura de 17 novos produtos para a Argentina, oito para a Colômbia e seis para a Bolívia.

“Abrir um mercado é como abrir uma porta. E estou certa de que trabalharemos juntos para que nossos produtores de fato passem por ela”, afirma a ministra.

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