Agrotóxicos: em quem confiar?
É comum vermos na mídia artistas e celebridades dando declarações pesadas contra o uso de defensivos agrícolas. Mas quais são as credenciais que eles têm para falar sobre esse assunto? Por que nós deveríamos confiar em pessoas que não são estudiosos da área?
As pesquisas científicas sobre agrotóxicos nos mostram exatamente o contrário, e é isso que temos a obrigação de mostrar agora.
Não precisamos de muito para encontrar o posicionamento das celebridades sobre esse assunto: uma rápida busca no Google já nos leva a diversos resultados, desde apresentadora de televisão fazendo protesto no Congresso contra o Projeto de Lei 6299/02, que visa modernizar o uso dos defensivos agrícolas no Brasil, como matérias:
Artistas se mobilizam por uma política nacional de redução dos agrotóxicos
Respeitamos a arte e entendemos que é fundamental para um país, no entanto não concordamos quando os artistas passam a dar opiniões sobre assuntos que não possuem conhecimento técnico.
Trata-se de algo bastante perigoso, já que alguns deles são influenciadores e acabam espalhando uma série de fake news sobre o tema.
As falas de alguns artistas afirmam que a “PL do veneno”, como eles chamam o Projeto de Lei 6299/02, colocará “mais agrotóxico nas mesas brasileiras”, que esses produtos “fazem mal e causam doenças”, e que o Brasil “é o maior consumidor do mundo de agrotóxicos”.
Evidente que essas personalidades não fazem por mal, mas na condição de pessoas públicas, é importante se informar melhor sobre um assunto antes de emitir opiniões equivocadas.
Leia a matéria do Professor João Rosa, intitulada: O Agro não é POP e tire suas conclusões.
Projeto de Lei 6299/02
Com o objetivo de trazer mais segurança no consumo de alimentos, o Projeto de Lei 6299/02, que já tramita no legislativo brasileiro desde 2002, trata da alteração de artigos da Lei 7.802, de 11 de julho de 1989, que regulamenta, até então, basicamente tudo o que está relacionado aos chamados agrotóxicos.
Assim, com a sua aprovação, o Congresso Brasileiro pode vir a dar um importante passo no que diz respeito a possibilitar o fornecimento de produtos mais modernos e menos prejudiciais à saúde. Produtos que cheguem ao mercado mais rapidamente e sem desconsiderar os seus impactos no meio ambiente e na sociedade, através das análises técnicas ainda emitidas pelo Ministério da Agricultura, Anvisa e pelo Ibama.
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