“Árvore tem de valer mais em pé do que deitada”, diz ex-ministro da Agricultura

“Árvore tem de valer mais em pé do que deitada”, diz ex-ministro da Agricultura

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, nesta segunda-feira (29/11), o ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli, 85 anos, falou da importância da valorização do componente florestal nativo em todo o País com base em tecnologia e avanços científicos, além de uma busca constante para conter o avanço do desmatamento da floresta Amazônica. “Árvore tem de valer mais em pé do que deitada”, disse ex-ministro à reportagem do jornal.

Para ele, 10% da floresta Amazônica está em risco justamente por falta de políticas que possam valorizar cada vez mais a floresta no estado que está – em pé. À reportagem de O Estado de S. Paulo, Paolinelli disse que na região estão cerca de 25 milhões de pessoas famintas, gerando um dos índices de Desenvolvimento Humano (IDH) mais baixos do País, e a importância de alternativas sustentáveis para gerar renda para essa população como forma de enfrentar o desmatamento.

Paolinelli aponta que uma das saídas seria o País apostar no conhecimento científico, especialmente na biotecnologia, criando rentabilidade na produção agrícola sem a degradação de um bioma tão importante quanto o da floresta Amazônica.

Engenheiro agrônomo, Paolinelli foi ministro da Agricultura entre 1974-1979, além de secretário da Agricultura de Minas Gerais em três momentos (1971-1974; 1991-1994; e 1995-1998). No ano passado ele foi um dos indicados ao Nobel da Paz, por seus esforços em levar o Brasil de importador a exportador de alimentos.

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