É ‘cafilho’ ou ‘milhafé’ (rs)?

É ‘cafilho’ ou ‘milhafé’ (rs)?

No Dia Nacional do Milho e do Café, conheça um pouco sobre uma bebida curiosa que parece café mas é milho

Nesta segunda-feira, dia 24, são celebradas duas datas importantes do agro: o Dia Nacional do Milho, criada com o objetivo de estimular e apoiar a produção deste cereal tão presente na vida dos brasileiros; e o Dia Nacional do Café, incluído no calendário de eventos no País, em 2005, pela Associação Brasileira da Indústria de Cafés (Abic).

Uma bebida curiosa e tradicionalmente da roça pode celebrar essas duas datas numa xícara só: é o ‘café’ de milho. A bebida é uma alternativa ao café – sem cafeína – feita com a torrefação de grãos de milho maduros e secos. Pelo YouTube há uma série de vídeos, como o que listamos abaixo, de moradores do campo torrando e moendo o milho, para depois, fazer a bebida coada como o próprio café.

DIRETO DA ROÇA. Processo manual de torrefação do milho para moer

Para quem vive na cidade, esse produto pode ser encontrado em algumas redes de supermercados, nas prateleiras de cafés. Sem criar polêmica, o produto é chamado simplesmente de “milho torrado e moído”, mostrando o quanto o cereal é versátil. A cevada é outro grão que também possui sua versão torrada e moída em alternativa ao café.

Produção de milho

A colheita na safra 2020/2021 é estimada em 106,4 milhões de toneladas de milho, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Uma lavoura que possui até três colheitas ao longo de um ano safra. Atualmente os maiores produtores do cereal são Mato Grosso, Paraná, Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

Cafezinho autêntico

Mas se a opção pelo gosto autêntico de café, saiba que o País, além de ser o maior produtor mundial, está se tornando referências em termos de sabores a partir dos cafés especiais, com variedades arábica, mais indicado para a bebida coada – nas máquinas ou coador –, e o conilon, ideal para a fabricação do café solúvel.

Essa história começou em 1781, quando as primeiras mudas de café chegaram ao País, vindas da Guiana Francesa, e passaram as ser cultivadas no Pará. Depois o café saltou para o Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e os demais Estados. Já no final do século 19, o Brasil controlava o mercado cafeeiro mundial, respondendo por um terço da produção global.

Produção de café

A safra 2020/2021 é estimada em 3 milhões de toneladas, de acordo com a Conab. Os principais polos produtores: (café arábica) Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Bahia e Paraná; (café conilon) Espírito Santo; Roraima; Bahia; Minas Gerais; e Mato Grosso.

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