Mistério: por que o Facebook está interessado no agro brasileiro?

Mistério: por que o Facebook está interessado no agro brasileiro?

Estaria a companhia do americano Mark Zuckerberg de olho no potencial da agricultura digital? A reposta é: sim!

Não é de hoje as empresas de tecnologia estão com olhos fixos no agro. O setor está experimentando como nenhum outro uma chuva de inovações tecnológicas vindas das startups do campo, as agtechs. Algumas delas com o apoio de empresas como IBM, Google e Microsoft. O Facebook, uma das maiores companhias do Vale do Silício, não quis ficar de fora disso.

Na semana passada, a companhia anunciou a parceria com a Baita, uma aceleradora de startups brasileira sediada na Universidade de Campinas (Unicamp), no interior de São Paulo.

A iniciativa para a criação do programa Campo Digital. A partir dele, novas agtechs poderão ser aceleradas. No jargão digital, um ambiente de aceleração permite que uma startup possa dar seus primeiros passos, com todo suporte e infraestrutura para testar e colocar a prova sua tecnologia, além de estar em contato direto com investidores.

Inscrições abertas

Dez startups serão selecionadas para participarem do Campo Digital. A prioridade será dada às agtechs desenvolvedoras de inovações tecnológicas para pequenos e médios proprietários rurais e que garantam maior produtividade, eficiência e sustentabilidade no campo.

O processo de seleção está aberto e vai até o dia 18 de outubro. Clique aqui para se inscrever! Após o fim das inscrições, as startups participarão de um processo de análise e entrevistas. As dez finalistas serão anunciadas em novembro.

Suporte tecnológico

Além do apoio da Baita e do Facebook, os finalistas poderão contar, ao longo de quatro meses, com especialistas da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, de Piracicaba (SP), da Embrapa, da A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e de demais órgãos pesquisa e de agtechs que já atuam no mercado.

No evento de conclusão do programa, os fundadores das startups aceleradas terão a oportunidade de apresentar seus modelos de negócio para um painel de especialistas e de investidores, que incluem a CNA, o BID Lab (laboratório de inovação do Grupo Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID), a SP Ventures, Yield Lab e outros fundos de investimento com tese em Agtechs.

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