Os defensivos agrícolas são mesmo vilões?
Dados do Programa de Análise de Resíduos em Alimentos (PARA), da Anvisa e do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC), do Ministério da Agricultura, concluem que a quantidade de agrotóxicos (defensivos agrícolas) presentes nos alimentos produzidos no Brasil não é relevante para qualquer dano à saúde.
A polêmica em relação a esse tema surge da falta de conhecimento a respeito dos produtos utilizados na produção de alimentos.
A verdade é que a população mundial cresce a cada dia e a expressão “o Brasil é o celeiro do mundo” é cada vez mais real.
De acordo com uma pesquisa da ONU para Agricultura e Alimentação, o o país será o maior produtor e exportador de alimentos do mundo já em 2024.
Junto com a população, cresce também a demanda pelo alimento e, levando esta pesquisa em consideração, o Brasil terá um papel cada vez mais relevante na alimentação mundial daqui para frente.
Assim, quando falamos sobre agrotóxicos, é importante entender que também falamos do aumento da produtividade, uma das missões do uso dos pesticidas.
Agrotóxico deve ou não ser utilizado na agricultura?
É evidente que os agrotóxicos precisam ser utilizados na agricultura com a finalidade de proteger as plantações e garantir uma colheita mais segura e saudável para todos.
Sendo assim, as políticas públicas pensadas neste sentido deveriam centrar os seus esforços em uma utilização cada vez mais responsável destes defensivos visando, é claro, evitar perdas no campo.
Nenhum país, na produção em larga escala, dispensou o uso dos agrotóxicos.
Defensivos agrícolas passam por rigorosos testes
Um novo produto, para ser aprovado, precisa passar por rigorosos testes de segurança e análise de risco, que seguem protocolos internacionais. Por exemplo, no Brasil esse trâmite leva em torno de oito anos.
Vale destacar que os produtos que apresentam risco à saúde ao serem expostos à população e aos trabalhadores do campo são reprovados.