Registro de produtos biológicos bate recorde no País
Até o mês de novembro deste ano, 76 formulações passaram a fazer parte do controle de pragas e doenças na lavoura, além de garantir mais desenvolvimento às plantações
O ano de 2020 está chegando ao fim com mais uma outra vitória para o agro: a soma de 76 produtos biológicos para o desenvolvimento e controle de pragas e doenças nas lavouras. Trata-se do maior número de registros já feito para essa linha de produtos. O recorde havia sido registrado em 2018, quando foram registrados 52 biológicos. Uma notícia como essa, contraria a ideia de que o estímulo a mais registros de produtos seria apenas para produtos sintéticos. A onda do momento é verde e é biológica, no campo.
Os registros mais recentes ocorreram em novembro, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e somam 42 produtos. Entre eles estão algumas espécies de bactérias, que servem como predadores naturais de insetos. Também fazem parte da lista, produtos que funcionam como uma espécie de hormônio vegetal, ajudando como reguladores de crescimento das plantas.
“Faltando um mês até o fim do ano, 2020 já se desenha como o ano verde em termos de registro de biopesticidas sustentáveis. Esse é um recorde que contribui imensamente para a sustentabilidade da agricultura brasileira”, destaca Bruno Breitenbach, coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins do Mapa.
As tecnologias não atendem somente à produção orgânica, mas tem sido amplamente difundidas em área de agricultura convencional, aliando tratamentos químicos com biológicos. Os produtos foram analisados e aprovados pelo Mapa, pelo Ibama e pela Anvisa, de acordo com critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais.
Na onda da sustentabilidade
O recorde na liberação de produtos biológicos é resultado do suporte da Lei de Liberdade Econômica, que ajudou a desburocratizar o processo de registros de defensivos no País. Outro fator fundamental foi a maior celeridade da pesquisa das empresas que passam a oferecer uma linha de produtos de baixo impacto ambiental, contribuindo para o aumento da sustentabilidade da agricultura em todo o País.
Em breve, a expectativa é de que o processo ganhe ainda mais dinamismo com a aprovação do Projeto de Lei 6299/02, que também desburocratizará as tecnologias de ponta aos produtores.
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