Todo Chester é frango, mas nem todo frango é Chester

Todo Chester é frango, mas nem todo frango é Chester

Há tempos, a ceia de Natal clássica deixou de ter o peru como o centro das atenções e outras marcas já estão roubando a cena.

A véspera de Natal está chegando e, com ela, a tradicional ceia em família. Sempre tem aquele primo que torce o nariz para as passas salpicadas no arroz ou na farofa e o tio que faz a piada do pavê. A uva passa pode até faltar e dá para trocar a sobremesa, mas há um item que ninguém discute: um belo prato de ave assada para pôr no centro da mesa. O peru já foi uma grande figura de destaque, mas outras aves ganharam mais espaço – por serem mais baratas, além de um sabor diferente da carne de peru. Conheça agora algumas dessas aves que estão conquistando o centro das mesas dos brasileiros.

Chester

O nome é patenteado desde 1979 e refere-se à uma marca registrada da BRF, uma das grandes empresas processadora de alimentos do País. Apesar de designar a marca de ave natalina da Perdigão, no imaginário das pessoas, o “Chester” tornou-se o nome da própria espécie de ave. Na realidade, a ave ainda pertence a linhagem dos frangos de corte utilizados pelas granjas em todo o mundo.

O grande diferencial foi um trabalho de seleção genética ao longo dos últimos 40 anos. Daí foram selecionadas as aves com maior rendimento do peito. Segundo a empresa, a ave concentra 70% da carne no peito e nas coxas. O nome da marca vem da palavra inglesa “chest”, que significa peito. E isso não tem a ver com adição de produto algum na ração, apenas o desempenho genético da ave aliado a uma maior idade de abate.

Fiesta

Assim como o Chester, o Fiesta é uma marca da JBS, especificamente de sua unidade de negócios aves, a Seara. Assim como a ave da BRF, a da JBS também foi melhorada geneticamente, a partir de seleção. Esse processo também resultou em aves com maior concentração de carnes nobres, como peito e coxas.

Tempero secreto e mistérios das aves

Além da BRF e JBS, as demais agroindústrias processadoras de alimentos como a cooperativas Aurora, Copacol e Frimesa também possuem em suas linhas de produção as aves natalinas, nesse mesmo estilo de animal, com mais oferta de carnes de peito e coxas. Além disso, todas as empresas preconizam uma ave já pronta para o consumidor assar, sem precisar temperar. É nesse toque de temperos que as indústrias passam o conquistar o paladar das pessoas por essas aves.

O que suscita sempre as teorias ou lendas mirabolantes acerca dessas aves é a falta de fotos e vídeos dessas criações. O vídeo acima, que mostra a criação do ave da marca “Chester” é um dos poucos que aparecem nas redes sociais. Mas trata-se ainda do bom e velho frango, só que melhorado. E aí, partiu preparar uma super ave dessa no forno?