Vermelho é a cor para a saúde do coração

Vermelho é a cor para a saúde do coração

Conheça os benefícios de frutas e vegetais dessa cor e onde são mais produzidos no País

Vermelho é a cor do nosso sangue e é a que mais representa o coração humano. Mas sabia que são justamente os alimentos dessa cor que ajudam a prevenir doenças cardíacas, além de diminuir o risco de certos tipos de câncer? Segundo especialistas em nutrição, frutas e vegetais vermelhos são ricos em água e sais minerais, atuando como vasodilatadores eficientes para reduzir a pressão arterial. Além disso, contribuem para controlar o colesterol e prevenir a aterosclerose, doença inflamatória crônica causada pela formação de placas de gordura (lipídios e tecido fibroso) na parede dos vasos sanguíneos. Sem controle, ao longo do tempo, essa condição pode provocar problemas como infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

O AgroSaber continua a jornada em homenagem ao Ano das Frutas e Vegetais, estipulado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês). Selecionamos cinco alimentos vermelhos: maçã, melancia, morango, rabanete e tomate. Confira quem são os maiores produtores no País e boa alimentação. (a quantidade e onde são mais produzidos no País, e boa alimentação!)

Maçã

Ela é rica em fibras solúveis que atuam na retirada do colesterol ruim do sangue e no controle da glicose. Ela também é uma fonte de nutrientes como flavonoide, potássio e vitaminas do complexo B, C e E. No Brasil, a maçã é produzida numa área de 30,7 mil hectares, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A produção nacional é de 1,13 milhões de toneladas. O maior celeiro de colheita é o Estado de Santa Catarina, que registra uma safra de 550,8 mil toneladas de maçã, o que responde por 48,9% da produção nacional. Logo atrás, vem o Rio Grande do Sul, com 539,6 mil toneladas, 47,9% da safra brasileira de maçãs. Em seguida vem o Paraná, com 2,9% da safra; São Paulo, com 0,3%; e Minas Gerais, com 0,1% da produção das macieiras.

Melancia

Por ser rica em água, potássio e magnésio, a melancia contribui para a manutenção de uma pressão arterial. Além disso, o licopeno também ajuda a reduzir a pressão arterial e o colesterol, assim como evitar os a oxidação do colesterol nas artérias. A fruta é cultivada numa área de 90,7 mil hectares no País com uma safra de 826,9 mil toneladas, segundo o IBGE. O Rio Grande do Sul é o maior produtor, colhendo 166,6 mil toneladas da fruta, o que significa 20,1% da safra nacional. O Estado é seguido pela Bahia, com 16,0% das melancias colhidas pelo País; Goiás, com 7,0%; Pernambuco, com 6,9%; e São Paulo, com 6,6%.

Morango

Está no grupo das frutas que auxiliam da redução do colesterol ruim no sangue, além de ser um alimento pouco calórico e rico em muitas vitaminas e minerais. No Brasil, segundo o IBGE, são produzidas 139,5 mil toneladas por ano. O maior polo de colheita é o Estado de Minas Gerais, com uma safra de 92,2 mil toneladas, o que responde por 66,1% da produção nacional de morangos. Em seguida vem o Rio Grande do Sul, com 9,5%; o Paraná, com 5,7%; o Espírito Santo, com 5,6%; e Santa Catarina, com 3,9%.

Rabanete

Primo da couve e do repolho, o rabanete, além de ser ótimo aliado para o coração, oferece vitaminas, minerais e muita água, auxiliando a função diurética no organismo. No Brasil são produzidas oito mil toneladas dessa hortaliça. São Paulo é o maior Estado produtor, colhendo 2,5 mil toneladas, o que responde por 30,8% da safra nacional. Em seguida vem o Rio Grande do Sul, com 21,4%; o Paraná, com 17,7%; o Rio de Janeiro, com 6,3%; e Minas Gerais, com 5,1%.

Tomate

Rico em licopeno, substância que ajuda na limpeza das artérias e impede a ação dos radicais livres no organismo, prevenindo doenças crônicas e inflamatórias, o alimento conta com dois estilos de produção distintas: mesa (consumo in natura) e industrial (para fabricação de molhos). Segundo o IBGE, o tomate de mesa possui uma safra de 1,1 milhão de toneladas, sendo São Paulo o maior Estado produtor, colhendo 271,9 mil toneladas, 24,9% da produção nacional. É seguido por Minas Gerais, com 24,0% da safra; o Espírito Santo, com 11,8%; o Paraná, com 7,9%; e o Rio de Janeiro, com 7,8%. Já a produção de tomate para a indústria ocupa uma área de 22 mil hectares e safra de 1,1 mil toneladas. Goiás lidera colhendo 662,1 mil toneladas, 57,9% da produção nacional. Bahia vem em seguida com 12,4%; Minas Gerais, com 12,0%; São Paulo, com 11,6% e Pernambuco, colhendo 1,7% da safra nacional de tomate para a indústria.

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