Produção de grãos é projetada em 268,9 milhões de toneladas na safra 2020/2021

O Brasil pode superar seu recorde de produção agrícola no final da safra 2020/2021. São projetados agora, 268,9 milhões de toneladas – 11,9 milhões de toneladas a mais do que a temporada de 2019/2020, o que representa um crescimento de 4,6 %. Se o resultado for confirmado será o 3º recorde consecutivo conquistado pelo trabalho de produtores e produtoras rurais brasileiros. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ligada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), divulgou nesta terça-feira (10), o 2º Levantamento da safra de grãos do País.

As lavouras que mais podem sustentar o novo recorde do campo brasileiro são novamente a soja e o milho. A soja que na temporada passada rendeu 124,8 milhões de toneladas, agora, é projetada em 135,0 milhões de toneladas, e deve ser, novamente, a maior produção já vista no mundo. O crescimento é de 10,1 milhões de toneladas, o que significa um salto de 8,1%.

O milho vem em segundo lugar com o maior peso na colheita do País. Na safra passada foram colhidos 102,5 milhões de toneladas, e, nesse novo ciclo, são 104,9 milhões de toneladas do cereal. Na comparação com a safra passada, são cerca de 2,4 milhões de toneladas a mais de milho, o que significa um crescimento de 2,3%. Outras culturas também podem ter um futuro promissor de colheita como o amendoim, que pode crescer 5,2% e a semente de girassol (+4,9%).

É válido lembrar que a safra 2020/2021 está apenas começando no Brasil. Os produtores estão no meio do processo de plantio, que sofreu um atraso por falta de chuvas, mas que passa a tomar maior ritmo. O período oficial da safra brasileira vai de julho, de um ano, ao mês de junho do próximo ano. O relatório de acompanhamento da safra nacional é mensal e fornece dados da produção de algodão, amendoim, arroz, feijão, gergelim, girassol, mamona, milho, soja, sorgo e as culturas de inverno: aveia, canola, centeio, cevada, trigo e triticale.

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